As eleições do sistema CONFEA/CREA/MÚTUA serão realizadas em novembro (no dia 18). As movimentações já estão em curso há vários meses, mas a SOEA em Gramado foi, definitivamente, a linha de largada, com muitos abraços, sorrisos, acenos, entrevistas, discursos e promessas.
Muitos pré-candidatos ainda não declararam publicamente a candidatura, mas sabemos o nome de praticamente todos eles. E sabemos também que esta campanha será muito diferente de todas as anteriores. E não há expectativa (por enquanto) de que seja diferente para melhor.
Pela primeira vez teremos todos os votos pela internet. Presidente do Confea, presidentes dos Creas, Conselheiros Federais (em alguns estados) e Diretores da Mútua serão eleitos por votos eletrônicos de um número gigante de profissionais brasileiros.
Uma coisa é certa: as comissões eleitorais em cada estado e a comissão eleitoral federal terão muito trabalho. Ainda não se sabe que tipo de recursos serão efetivamente utilizados pelos candidatos mas, a julgar pelo que já se vê nessa fase de pré candidaturas teremos Fake News sendo produzidas e espalhadas por alguns candidatos e (o que eu também considero grave) e uma onda de patrulha ideológica como nunca se viu antes em eleições do sistema.
Tem lideranças execrando colegas (aliados) apenas porque seguem ou interagem em postagens (em redes sociais) de adversários do grupo. Isso, claro, é um comportamento doentio. Não contribui para evolução do sistema nem para a valorização profissional. Mas o sujeito acha que cada eleitor ou liderança precisa se alinhar absolutamente com o seu candidato e, a partir daí, recusar-se até a dar bom dia ou aparecer em uma foto com alguém que esteja do outro lado.
Esse tipo de gente está prejudicando o sistema profissional da mesma forma como causaram prejuízos aqueles que apostaram na judicialização total que ocorreu durante os primeiros anos deste século
A campanha será quente. Muitos interesses estão em jogo. Mas nem todos os interesses são legítimos ou publicáveis. Nós eleitores precisamos estar atentos e fazer algumas perguntas aos que se propõem a dirigir as nossas instituições e também aqueles que se colocam na posição de lideranças influentes.
• O que deve ser mudado? Como mudar?
• O que merece ser mantido? Por que?
• Qual é o histórico (de realizações) de cada candidato ou liderança influente?
Qual é a real capacidade que o candidato tem para cumprir as promessas de campanha? (é importante observar que é muito comum nas campanhas as promessas de ações que estão além das atribuições dos cargos em disputa)
Aqui no Blog, e no Canal 893, como fizemos em todas as eleições anteriores, acompanharemos todo o processo bem de perto, para que você leitor, engenheiro empreendedor, esteja minimamente informado.
